A sarna é uma doença de pele, causada por um parasita, que causa uma intensa sensação de comichão.
O parasita alimenta-se das proteínas da pele e pode viver até dois meses. É uma das doenças mais antigas de que se tem conhecimento; já era conhecida no tempo dos Romanos e foi das primeiras doenças que se conseguiu determinar exatamente a causa, há mais de trezentos anos.
Na atualidade, estima-se que cerca de 100 milhões de pessoas possam sofrer de sarna em todo o mundo. O nome técnico da doença, na sua forma comum, é escabiose.
Quais as principais causas?
O parasita é um ácaro, de nome Sarcoptes scabiei, que se aloja nas camadas inferiores da pele e deposita ovos. Ao fim de 3 a 4 dias, os ovos eclodem e as larvas surgem na superfície da pele, espalhando-se progressivamente para outras zonas do corpo.
O organismo reage violentamente contra a presença do parasita, causando borbulhas e comichão, sendo a sarna, neste sentido, uma doença alérgica.
A sarna está relacionada com a falta de higiene?
Não.
A sarna, à imagem de outros parasitas comuns, como os piolhos, transmite-se independentemente dos hábitos de higiene e das classes sociais, estando principalmente ligada a locais com grande concentração de pessoas.
Contudo, isso não impede que não se devam tomar cuidados extra de higiene depois de se descobrir que um elemento da família tem sarna, nomeadamente a lavagem constante de roupa interior e de roupa de cama em água quente.
Existe alguma variante mais perigosa da doença?
Dá-se o nome de sarna crostosa ou escabiose crostosa a casos de hiperinfestação pelo mesmo parasita da sarna, que sucedem a pessoas com o sistema imunitário enfraquecido ou comprometido.
Nestes casos, o parasita provoca crostas de cor cinzenta, normalmente mais rígidas e que se partem com facilidade quando pressionadas.
Causa pouca comichão, o que é natural; a comichão é causada pelo próprio organismo ao reagir contra o parasita, e se o sistema imunitário está fraco não haverá uma reacção forte. A sarna crostosa tende a espalhar-se mais rapidamente que a sarna comum.
Quais os principais sintomas de sarna?
Sendo a comichão e as borbulhas (pequenos pontinhos) os efeitos habituais da sarna, os seus sintomas podem surgir apenas ao fim de seis semanas, a quem nunca tenha tido a doença.
Contudo, se já teve sarna anteriormente, em poucos dias começará a notar os sintomas.
As borbulhas ou pápulas tendem a surgir em zonas específicas da pele onde o parasita se sente mais à vontade.
É o caso da cintura, dedos (mãos e pés), axilas, cotovelos, região genital e, no caso das mulheres, nos seios.
Quais os sintomas nas crianças?
Os sintomas são idênticos, mas as áreas da pele onde o parasita pode aparecer são mais alargadas. Incluem a cabeça e rosto, o pescoço, as mãos e toda a sola dos pés (e não apenas os dedos). Tanto os bebés como as crianças tendem a ficar mais irritáveis e a perder o sono devido à comichão.
Como se transmite a sarna?
A doença é altamente contagiosa, sendo transmitida com facilidade através do contacto físico.
É fácil que pessoas que vivem na mesma casa transmitam a doença umas às outras, sendo frequente também em locais de concentração de pessoas, como creches ou lares de idosos.
Em escolas o risco é um pouco menor, mas também existe.
A sarna animal é transmissível para os humanos?
Os animais domésticos também são atingidos por uma variedade de sarna, mas o ácaro causador do problema é diferente. Por isso, os animais não transmitem sarna para as pessoas, e vice-versa.
Quais as principais consequências?
Por si mesma, a presença do ácaro não traz problemas de maior, mas os efeitos alérgicos, nomeadamente as borbulhas e a comichão, trazem um imenso incómodo.
Se o problema não for resolvido, o ato de coçar continuamente pode criar feridas, e aí o problema deixa de ser a sarna para passar a ser qualquer tipo de infeção associada, com consequências bem mais graves.
No caso dos bebés e das crianças, a situação tem o dobro dos riscos.
Primeiro, porque são incapazes de controlar a comichão e o coçar em excesso, logo o surgimento de feridas é bem mais provável; segundo, porque o seu sistema imunitário ainda está em desenvolvimento e o surgimento de infeções deve ser evitado ao máximo.
Como diagnosticar e tratar a sarna?
O diagnóstico deve ser feito por um médico, para despistar outras doenças dermatológicas, como as dermatites.
O tratamento passa geralmente pela aplicação de cremes e loções que, atacando o parasita, poderão não resolver imediatamente o problema da irritação da pele.
Para uma melhor recuperação da pele e para promover o seu rejuvenescimento, sugerimos produtos naturais com efeitos reforçados – como o mel de manuka.
Máscara de Mel de Manuka
O mel de Manuka é uma variedade de mel originário da Nova Zelândia, onde cresce a árvore de Manuka. Seria um mel normal, não fosse pelas propriedades específicas da árvore e da sua flor, que se transmitem ao produto final.
Os seus benefícios são bastante conhecidos, pelas suas propriedades antibacterianas, anti-inflamatórias e até pelos níveis de energia que confere ao organismo, por ser rico em glicose.
Para poder ser utilizado como medicamento dermatológico, e para que as suas propriedades possam ser diretamente aplicadas no combate a problemas de pele como a sarna, foram criados produtos como a máscara de mel de Manuka Antipodes.
Onde esta máscara distingue-se ao fornecer um produto hidratante e nutritivo que também limpa e acalma manchas, sem colocar a pele sob muito stress durante o processo.
Esta máscara contém ingredientes hidratantes como glicerina e abacate e, claro, mel de manuka, conhecido por suas propriedades antibacterianas e antiinflamatórias. Aplica-se com uma textura cremosa, mais como um hidratante do que uma máscara facial normal. Não é de todo visível e não seca ou endurece de forma alguma. Se você sofre de pele seca ou sensível, ou tem medo de usar máscaras de argila, vale a pena conferir.